QUINTA 14 | AGOSTO
22h00 | PRAÇA DO MUNICÍPIO
M/6 | 55 MIN. | ENTRADA LIVRE
DANÇA
3 PEÇAS DE DANÇA
ESPANHA / PORTUGAL
CLINCH
ÀNGEL DURAN PERFORMING ARTS
No boxe, “clinch” refere-se ao momento em que dois lutadores se agarram e bloqueiam até que o árbitro os separe – uma forma de se proteger dos ataques do adversário. A peça questiona os mandatos da masculinidade contemporânea e como os homens se sentem pressionados por outros homens a demonstrar publicamente sua virilidade e identidade. Fala da dificuldade masculina em expressar inseguranças para não revelar fragilidade, e de como sentimentos como a raiva ou a fúria são os únicos socialmente aceites na masculinidade tradicional – exaltados através do exercício da violência.
Coreografia e direcção: Àngel Duran
Intérpretes: Àngel Duran, Yeinner Chicas
Cenografia: Àngel Duran
Figurino: Paula Ventura
Música: Joan Borrás
Duração: 20 min.
{videobox}c7kl1wM-ZTU{/videobox}
***
TRÏADE
COLECTIVO GLOVO
Era uma vez uma sociedade que declarou a morte dos deuses e permitiu que algumas mulheres se apropriassem de antigos símbolos. O resultado foi um código independente, positríônico, baseado na cumplicidade, no riso e numa linguagem própria.
“Trïade” parte da necessidade de se reunir, de criar vínculos e dançar a partir do cuidado e da escuta num espaço feminino que cultiva uma genealogia própria, simbólica e independente.
Inspirada na tríade lunar e na ideia do eterno retorno – vida, morte e renascimento –, a peça tem um caráter ritualístico e de culto às ancestrais e às raízes.
Criação e direção: Esther Latorre e Hugo Pereira
Intérpretes: Esther Latorre, Sybila Gutiérrez, Paula Serrano
Música: Mercedes Peón y Baiuca
Figurino: Adolfo Dominguez
Duração: 15 minutos
{videobox}1059679049{/videobox}
***
CROMLECH
ZUK PERFORMING ARTS
Através da linguagem coreográfica contemporânea, urbana e com elementos de acrobacia, são apresentadas cenas inspiradas no ensaio “Quousque tandem!” de Jorge Oteiza, e nas suas constantes referências ao cromeleque e ao início do Neolítico como origem de grande parte da cultura euskaldun. Itsaso A. Cano adota este conceito de espaço como lugar de inspiração e meditação, tal como propõe Jorge Oteiza, afastando-se da antiga concepção do espaço como cemitério. Oteiza atribui aos homens do Neolítico e do Paleolítico capacidades artísticas, comparando o homem das cavernas – caçador e pintor de grutas – com o pastor neolítico e escultor, criador dos cromeleques.
Coreografia e direção: Zuk Performing Arts
Intérpretes: Itsaso A. Cano, Idoia Rodriguez, Moisés Gordo e Diego Garrido
Música: Gigge – Midra / Kalakan – Sagarra Jo
Duração: 20 minutos
{videobox}De0NPth61SQI{/videobox}